segunda-feira, 4 de junho de 2007

O Doente Imaginário de Jean-Baptiste Molière

A montagem de um Molière é sempre uma fascinação para quem degusta o texto do famoso dramaturgo francês. Desconfiam os críticos mais puristas que o texto que chegou até nós não é o mesmo parido pelo Sr. Jean-Baptiste...

Quem tem a mente mais esperta pode perceber que, mesmo que tal argumento possa ser verdadeiro, não desfaz um encantamento apreciado em cada nova montagem da peça.
No fundo no fundo,sabemos que o "barro" foi moldado da mente criativa do grande Molière.

Na prosa de visão crítica celebrada com o riso. Na inteligência que passeia por diversas profundidades. E na visão escrachada da existência mundana. Onde aqui e ali, costuram-se novamente aos nossos olhos as trapaças rocambolescas bem ao gosto do freguês: intensas e divertidas, tão geniosas que passeiam sólidas ao longo dos séculos, a cada tipo criado por ele. Desconjuntando nossas mentes quenunca mais serão as mesmas depois de um mergulho saboroso no Universo dele.


Delana Valiños Carvalho

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