quinta-feira, 14 de junho de 2007


"Saudade não quer dizer que estamos longe,mas que um dia estivemos juntos"

Valeu por cada ensaio, riso, gargalhada, momentos stress...
Ficará guardado no fundo de cada um, lembranças de um trabalho sério, mas que ao mesmo tempo foi uma grande diversão. Para mim, fica a lição de que sonho que se sonha junto é realidade. Obrigada por tudo que vocês me ensinaram e por tudo que me fizeram rir. As vezes, acho que foi um sonho, talvez a ficha não tenha caído... Como serão as próximas noites de segunda e quarta? Vou morrer de saudades!

Obrigada de coração a Manu, Danilo, Walter, Delana e Erikita... Não sei o que seria da gente sem vocês! Com certeza, a trupe só está completa com todos vocês!

Vocês são demais!
Monica Kobayashi


Comédia em Cartaz

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Datas de apresentação: confiram novas datas e horários



Os espetáculos acontecerão nos dias:


05/06(terça-feira) às 21h
06/06
(quarta feira, dua sessões) às 19h e às 21h
07/06(quinta-feira) às 21h
10/06
(domingo) às 11h
13/06
(quarta feira) às 21h.

Agendem desde já e divirtam-se!

terça-feira, 5 de junho de 2007

Sinopse

O Doente Imaginário
O Doente Imaginário é um espetáculo que conta a história de Argan, um hipocondríaco neurótico que quer a todo custo casar sua filha com um médico (dos Diafoirus) só para suprir os anseios de suas doenças imaginárias. O problema é que sua prometida filha Angelique é apaixonada pelo jovem Cléante que nada tem a ver com a medicina.

Então, o desesperado casal recebe o apoio de Toinette, a serviçal da casa, que é contra a decisão do patrão assim como a sua relação com a interesseira Béline. Em meio a tantos encontros e desencontros se desenrola uma das comédias mais fabulosas de Molière que retrata, além da forte crítica à medicina, a paradoxal condição do ser humano em suas paixões contraditórias.

Por que Montar Molière
Durante minha vida na arte, e aí já se vão mais de 15 anos, sempre possuí uma ligação especial com Molière! Meu primeiro contato com o seu universo na cena foi em 2003, através da Troupe de Théâtre de l’Alliance Française na montagem “En Attendant Molière”. Depois dessa experiência, e aí já se vão quase quatro anos, fiquei ainda mais ligado ao paradoxal, mas encantador, mundo desse autor.

Quando fui convidado para coordenar a Troupe de Théâtre, pensei: Que Molière me guie! Montar Molière é acima de tudo um prazer, pois desta forma posso homenagear esse ícone do Teatro, que dedicou sua vida à arte em um século – XVII – marcado pela repressão, hipocrisia e violência. Donc, voilà, nutro um especial respeito por esse autor e sou assumidamente seu discípulo.


Troupe de Théâtre de L’Alliance Française
Esta montagem re-institui as atividades da Troupe de Thèâtre de l’Allianca Française, o que para mim apresenta um caráter especial. É especial porque quando era aluno de francês participava das atividades da troupe e hoje sou o diretor desse projeto tão salutar que exercita o francês e o teatro.

O trabalho com esse grupo foi exaustivo, mas prazeroso. Chegamos até aqui após noites mal dormidas, fins de semana trancados em uma sala de ensaio, estressados... eram comuns falas como: “Sem o texto memorizado a gente não pode fazer nada!” ou “O teatro precisa de disciplina, então por favor concentração” ou ainda “Aqui existem palavras e expressões proibidas: medo, insegurança ou eu não posso”. Em contrapartida, existiam as obrigatórias; coragem, firmeza e entrega”. Era instigador e engraçado os rostos dessas pessoas, que nunca tinham pisado no palco e de repente estavam diante de um texto de Molière. Me dizia: Ufa, que responsabilidade!

O tempo foi passando e o grupo foi aos poucos entendendo como se fazia teatro. Entenderam que era preciso algo mais do que simplesmente ir aos ensaios. Era preciso uma abertura da mente e do espírito para se chegar a um bom resultado. Era um exercício de muita paciência. Semanas antes da estréia, alguns ainda tinham um sorriso um tanto tenso. Agora, feliz. Somos pura emoção porque temos um momento único e mágico: o da vitória desses jovens e talentosos atores sobre o seu maior desafio, ou seja, o personagem.

Vitória esta que se multiplicará em tantas outras na vida... Sou muito grato a este grupo por ter entendido e atendido ao chamado de Molière para esse ritual de encenação. Obrigado Juan, pois o trabalho não teria sido o mesmo sem você. Obrigado de coração a todos. Vous avez chaqu’un une place dans mon coeur pour toujours...

Fábio Araújo


Ficha Técnica:

Direção / Produção Artística -------------- Fábio Araújo
Produção de Comunicação ----------------- Érika Araújo
Imagens / Edição ------------------------- Etienne Estrêla
Sonoplastia ------------------------------- Delana Valiños
Iluminação e operação de luz -------------- Walter
Figurino ---------------------------------- Troupe de Théâtre
Cabelo e Maquiagem ---------------------- Manoel Marques

Elenco Personagem

Juan Barahona ------------------------------ Argan
Monica Kobayashi --------------------------- Béline
Marília Palmeira de Souza ------------------ Angélique e Sr. Fleurant
Maïté Ruchstuhl ----------------------------- Angélique e Sr. Fleurant
Fernanda Karolina --------------------------- Louison
Ana Pi ---------------------------------------- Béralde
Igor Sannes ---------------------------------- Cléante e Sr. Purgon
Clebel Silva ---------------------------------- Cléante e Sr. Purgon
Fábio Araújo --------------------------------- Sr. Diafoirus
Drummond ------------------------------------ Thomas Diafoirus
Dominique ------------------------------------ Toinette

Agradecimentos especiais aos atores convidados: Drummond e Igor Sannes, merci beaucoup mes amis!

Realização: Aliança Francesa de Salvador.

segunda-feira, 4 de junho de 2007

O Doente Imaginário de Jean-Baptiste Molière

A montagem de um Molière é sempre uma fascinação para quem degusta o texto do famoso dramaturgo francês. Desconfiam os críticos mais puristas que o texto que chegou até nós não é o mesmo parido pelo Sr. Jean-Baptiste...

Quem tem a mente mais esperta pode perceber que, mesmo que tal argumento possa ser verdadeiro, não desfaz um encantamento apreciado em cada nova montagem da peça.
No fundo no fundo,sabemos que o "barro" foi moldado da mente criativa do grande Molière.

Na prosa de visão crítica celebrada com o riso. Na inteligência que passeia por diversas profundidades. E na visão escrachada da existência mundana. Onde aqui e ali, costuram-se novamente aos nossos olhos as trapaças rocambolescas bem ao gosto do freguês: intensas e divertidas, tão geniosas que passeiam sólidas ao longo dos séculos, a cada tipo criado por ele. Desconjuntando nossas mentes quenunca mais serão as mesmas depois de um mergulho saboroso no Universo dele.


Delana Valiños Carvalho